terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sinopse para o livro "Meu táxi, um divã" de Paulo Cesar


Antes de abrir o livro, o leitor se indaga sobre o motivo do título. Será que o autor tratará de temas ligados à psicologia, psiquiatria, casos clínicos? Terá o autor trazido alguma ideia, algum conceito, explicação através de uma metáfora do exercício de seu trabalho? Nada disso.
O leitor irá embarcar, junto com as personagens destas crônicas, no táxi do Paulo Cesar, viverá cada situação narrada por cada uma delas, talvez até se encontre em algumas das várias peripécias – quem nunca teve um acesso de raiva? Quem nunca quis se dar bem em algum momento da vida? Uma infinidade de acontecimentos, que nos são tão comuns...
Não só entraremos e viveremos cada narrativa, mas seremos levados ao destino tão almejado por cada personagem – não digo sua casa ou trabalho, mas uma possível solução para seus problemas, aflições. Se muitos costumam ir a psicólogos ou conversar com algum amigo, seja em casa ou no bar, para desabafarem; neste livro encontramos um lugar também propício a uma boa conversa, um lugar em que muitos expõem ao taxista o que sentem, o que lhes aflige; muitos mostram o que são.
Uma mulher, esbaforida, corre em direção ao táxi. Rápido, que está quase na hora de o marido chegar. Ambos trabalham no mesmo lugar. Ela ficou altas horas no forró da Feira de São Cristóvão. Que situação quando vê o marido na porta do prédio!
Diálogos rápidos e vivos, situações corriqueiras, engraçadas, e tristes também, argumentação arguta do taxista, pessoas que, por minutos breves no táxi ou no engarrafamento, refletem sobre a provocação do Paulo...
Enfim chego ao meu destino, não posso apresentar todo o livro nem segurar o trânsito da leitura...
Um proveitoso passeio!

Gabriel Sant’Ana

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